terça-feira, 28 de abril de 2015

DIA MUNDIAL DO LIVRO

VINDA DE AUTOR  E ILUSTRADORA  À ESCOLA


No passado dia 23 de Abril foi Dia do Livro e dos Direitos de Autor. Para assinalar o dia convidamos o autor Luís Novo que nos veio apresentar o seu mais recente livro "A Gata Branca e outras histórias", e se fez acompanhar da ilustradora do mesmo Helena Rocha Ferreira.

Para o recebermos a professora leu-nos a história " A Gata Branca" que depois de feita a exploração ao nível do conteúdo e da imagem fomos nós ilustrar à nossa maneira.
De seguida, fizemos marcadores de página com a forma de uma gata , a personagem principal do livro .





Falámos sobre a importância do acto de ler histórias e as vantagens que isso traz para a nossa vida de estudantes. Deixamos a nossa opinião sobre como sentimos os livros.











Preparámos algumas perguntas que fizemos ao autor e à ilustradora . Depois, tivemos direito a que o autor nos lesse uma outra história da sua autoria, livro esse, que ofereceu para a biblioteca de turma. No final da conversa e após termos adquirido alguns livros, o autor procedeu à assinatura de autógrafos , nos livros, e nos marcadores de página.




A ilustradora , Helena Rocha Ferreira, fez questão de escrever uma dedicatória personalizada para cada um de nós.


Foi um dia diferente e muito divertido . Gostamos imenso de conversar com o escritor Luís Novo , que também já foi professor e que nos contou algumas particularidades da sua vida de escritor e nos incentivou , a  também nós, escrevermos com gosto e paixão os nossos textos. Adorámos esta experiência!



O 25 DE ABRIL EXPLICADO ÀS CRIANÇAS

25 DE ABRIL -  como explicá-lo às crianças



Às vezes é difícil conseguirmos explicar o significado do feriado do 25 de Abril aos nossos filhos, principalmente porque muitos de nós éramos muito pequenos ou ainda nem éramos nascidos na altura da revolução.
Talvez começando por explicar como eram algumas coisas antes do 25 de Abril, comparando como são hoje:
Antes só havia um partido político que apoiava o Governo e apesar de haver eleições estas não eram livres, já que só se podia votar no partido do Governo e as mulheres só podiam votar se tivessem concluído o ensino secundário (o que não era muito comum).
As mulheres necessitavam de autorização escrita do marido para fazer determinadas coisas, como por exemplo, viajar sozinhas para o estrangeiro ou ter um negócio próprio.
Não se podia dizer mal do Governo, quem o fizesse era preso; existia uma polícia política com uma rede de informadores por todo o país, que escutavam quase todas as conversas e as denunciavam caso fossem contra a lei.
As pessoas que se casassem pela Igreja não se podiam divorciar.
Cada empresa pagava o que queria aos seus trabalhadores, ao contrário dos dias de hoje em que há um salário mínimo.
Para poderem ser publicadas, as notícias tinham de ser autorizadas pela Censura, bem como as peças de teatro, as músicas, os livros, os programas de tv, etc., ao contrário de hoje que há Liberdade de Imprensa.
Os jovens passavam quatros anos na tropa, o serviço militar obrigatório, dois dos quais na Guerra do Ultramar (guerra nas colónias africanas); enquanto que hoje o serviço militar deixou de ser obrigatório.
Havia escolas de rapazes e de raparigas, não havia turmas mistas.
Estas são apenas algumas coisas que mudaram... havia muito mais injustiças...
A certa altura, os militares sabendo que a Guerra do Ultramar era uma guerra impossível de ser ganha fundaram o MFA (Movimento das Forças Armadas) e no dia 24 de Abril de 1974 tentam derrubar o Governo.
Às 5 para as 11 da noite, passa na rádio a canção "E Depois do Adeus", de Paulo de Carvalho, a primeira senha para o início das operações do MFA.
À meia noite e vinte é passada na rádio a segunda senha "Grândola Vila Morena", de Zeca Afonso.
Uma coluna militar de tanques, comandada pelo Capitão Salgueiro Maia sai da Escola Prática de Cavalaria, em Santarém em direcção à capital, onde toma posição junto aos ministérios e depois cerca o Quartel do Carmo onde se tinha refugiado o chefe do Governo, Marcelo Caetano.
Durante o dia, os populares juntam-se aos militares. Conta-se que a certa altura uma vendedora de flores começou a distribuir cravos e os soldados enfiavam-nos nos canos das espingardas e os populares colocavam-nos ao peito. Por isso se chama ao 25 de Abril a Revolução dos Cravos, por ter sido uma revolução pouco violenta com apenas 4 mortos e poucos feridos.
Ao fim da tarde, Marcelo Caetano rendeu-se e entregou o poder ao General Spínola.
Para além do Capitão Salgueiro Maia, que comandou a coluna de Santarém, outros militares desempenharam papéis importantes no 25 de Abril. O major Otelo Saraiva de Carvalho foi o comandante operacional do golpe, dirigindo as operações a partir do Quartel da Pontinha, nos arredores de Lisboa. Outros nomes importantes são major Melo Antunes, o capitão Vasco Lourenço, o major Vítor Alves, o general Costa Gomes e o general Spínola.
Normalmente, nesta data na TV passam alguns filmes e documentários que nos ajudam a explicar aos miúdos a importância desta data!






COMO OS ARTISTAS DO 3º ANO VEEM O 25 DE ABRIL

 






 


quinta-feira, 23 de abril de 2015

FESTEJANDO A PRIMAVERA

BORBOLETAS

Para festejar o início da Primavera , o despertar da Natureza com as suas flores, folhas verdes e pássaros a voar e chilrear fizemos umas lindas borboletas utilizando formas de coquinhos .






                    Depois, elaborámos o nosso painel de Primavera. Ficou lindo, não ficou?








EXPERIÊNCIAS COM LUZ

Ciências experimentais

Aprendemos que a Terra está em constante movimento em torno do seu eixo (movimento de rotação da Terra), a luz do Sol ilumina apenas uma parte de cada vez. Na parte iluminada é dia. Na parte não iluminada é de noite.
Num dia de sol conseguimos ver nitidamente a nossa sombra. O nosso corpo é opaco e, por isso,grande parte da luz que nos atinge não alcança o chão do lado oposto. Como consequência, essa parte do chão fica menos iluminada e, por isso, mais escura do que o restante chão , que está a receber a luz do sol. Forma-se a sombra.

Fomos investigar "COMO VARIA A SOMBRA DE UM OBJETO AO LONGO DO DIA"
Na mesa, perto da janela colocamos uma folha A3.
Colamos a folha à superfície da mesa para não se deslocar.
Colamos uma palha , formando um ângulo de 90  graus.

            Com uma caneta , contornamos a sombra emitida pela palhinha e registamos a hora.

                                 Repetimos o registo com as canetas de hora a hora, durante o dia.

 Verificamos que  pela manhã e à tarde, as sombras as sombras se formam em direções opostas. Isso porque o Sol parece que se movimenta do nascente para o poente durante o dia e as sombras sempre se formam em sentido oposto ao da luz. Como a Terra está sempre a girar, o ângulo com que os raios luminosos incidem nos objetos sobre a superfície terrestre varia ao longo do dia, portanto, a sua sombra também varia.


Em seguida, utilizamos um foco de luz artificial, o projetor de imagem da sala. Colocámos uma caneta a diferentes distâncias do foco de luz. Verificámos que quanto mais inclinado estiver o foco de luz maior é a sombra. 
  No final, divertimo-nos a fazer teatro de sombras , com as mãos, formando figuras diferentes parecidas com animais; aumentamos e diminuimos o tamanho das sombras aproximando-os ou afastando-os do foco de luz.